Ensino
Apelo aos pais para que impeçam educação sexual
por ANA TOMÁS RIBEIRO a 06 Junho 2009
Plataforma Resistência Nacional está a convidar os encarregados de educação a informarem as escolas que proíbem filhos de ir às aulas.
O movimento criado para combater a lei da educação sexual nas escolas, a Plataforma Resistência Nacional, está a convidar os pais que vão matricular os filhos a entregarem uma carta dizendo que não os autorizam a frequentar estas aulas no próximo ano lectivo. Artur Mesquita Guimarães, um dos mentores do movimento nacional – que contará com mais de 30 pessoas -, disse ao DN que esta é apenas uma das muitas iniciativas que a Plataforma pretende desenvolver nos próximos dias “para implantar a resistência a nível nacional”.
Artur Mesquita diz que não é contra a educação sexual nas escolas nem contra os princípios da lei, que “são bons”. O que a plataforma contesta “é a sua obrigatoriedade, ou seja, o não dar aos pais a opção de poderem decidir se o filho deve ou não participar nas aulas, colidindo desta forma com os princípios, convicções e direitos da família “.
O Parlamento aprovou na quinta–feira o diploma que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. Já no próximo ano lectivo todas as escolas deverão ter gabinetes de informação e apoio aos alunos sobre o tema. Gabinetes que farão a distribuição de preservativos em articulação com as unidades de saúde.
O texto final foi aprovado pelo PS, PCP e PEV, que criticaram, no entanto o recuo dos socialistas que retiraram da lei a distribuição gratuita de contracetivos.