Famalicão: Plataforma-RN considera resposta do Parlamento uma “vergonha para lamentar”
Publicado em quinta-feira, 2 julho, 2009 psoares Sem comentários
FAMALICÃO (PRESSPOINT) – A Plataforma de Resistência Nacional (Plataforma-RN) considera a resposta da Assembleia da República às questões recentemente formuladas “uma vergonha para lamentar”. E pergunta “porque é que são precisos dispendiosos estudos, especialistas e comissões para o novo aeroporto e para o TGV e não são precisos estudos nenhuns para a construção, formação e desenvolvimento psico? Afetivo das crianças portuguesas”.
Num documento a que a Presspoint teve acesso em “primeira mão”, a Plaraforma-RN sublinha que a Assembleia da República (através da Comissão 8ª. – CEC RAR, incumbida pelo presidente da AR, Jaime Gama, de responder às questões), “não indicou um só país com um modelo igual ao modelo asfixiante e nacional?sexualista português” nem “apresentou uma só prova da eficácia da educação sexual nos países referidos” e, assim, “não fornece qualquer prova científica sólida que recomende o modelo obrigatório português”.
Segundo Artur Mesquita Guimarães, um dos dirigentes da Plataforma-RN, esta “obstinação anti?científica é ainda menos justificada havendo pelo menos dois Prémios Nobel que publicaram artigos técnicos sobre o tema” e “havendo diversas meta?análises (promovidas por órgãos governamentais) de avaliação de centenas de modelos de educação sexual”, para além de existirem “abundantes artigos científicos em revistas da especialidade avaliando a implementação da educação sexual”.
Por tudo isto, a Plataforma-RN sublinha que continuará as suas acções de reivindicação, estranhando as razões pelas quais a Assembleia da República “não avaliou os efeitos da aplicação de programas de educação sexual no Luxemburgo, Bélgica, França, Inglaterra e em muitos outros países (principalmente nas gravidezes adolescentes e nas infecções sexuais)” ou porque motivos “não encontrou um único país com um modelo parecido ao modelo que vai ser imposto nas escolas portuguesas”.
“São questões às quais agradecemos resposta”, frisa Artur Mesquita Guimarães, acrescentando que “o relógio da Plataforma-RN não vai parar”.