Famalicão: Plataforma-RN reafirma oposição à nova lei sobre educação sexual em meio escolar (PRESSPOINT)

 Famalicão: Plataforma-RN reafirma oposição à nova lei sobre educação sexual em meio escolar

Publicado em Sexta-feira, 7 Agosto, 2009 psoares Sem comentários

FAMALICÃO (PRESSPOINT) – O dia 6 de Agosto de 2009 viu publicada – “não obstante as inúmeras advertências provenientes da sociedade civil” – a Lei 60/2009 sobre a educação sexual em meio escolar. Mas “não estará longe o tempo em que até os promotores dessa lei verão aquilo que já hoje é claro”, refere um comunicado hoje divulgado pela Plataforma de Resistência Nacional (Plataforma-RN), um movimento que nos últimos meses tem desenvolvido inúmeras diligências manifestando a sua oposição à nova lei.

No comunicado hoje distribuído, a Plataforma-RN reafirma, citando a Constituição, que “o Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas” e, sendo assim, “são os pais que devem – por imperativo ético anterior ao Estado – decidir o que pretendem transmitir aos filhos em matéria de vida, amor humano, sexualidade, educação para o afecto, e para amizade”. Ora, a Plataforma-RN considera que “é esse dever grave – que fundamenta o direito dos pais a educar os filhos – que o Estado português, com uma perturbadora prepotência, decidiu agora desprezar”, acrescentando que “sempre a tentação opressora dos regimes totalitários passou pela intromissão no último reduto de liberdade e estima que é o espaço familiar”, sendo esta “uma tentação tantas vezes maquilhada de ‘valores’ modernos”.

Para a Plataforma-RN, trata-se de “intromissões como estas que causam o mal-estar difuso na sociedade, o distanciamento em relação aos políticos”, mas “não ferem o amor pelo país que é nosso e dos nossos filhos e muito menos agora”. O comunicado frisa que “esta lei é errada, vai causar danos, acabará por ser superada” e “dá pena ver as autoridades de hoje irremediavelmente associadas a este passo em falso” Para a Plaraforma-RN, “até agora a tensão situou-se em torno dos órgãos decisores”, mas daqui em diante “a tensão vai contaminar as escolas, as salas de aula, as famílias” e, desta forma, “adivinha-se um princípio de ano letivo muito conturbado”. O comunicado da Plataforma-RN conclui com alguns “slogans”, entre os quais “Abaixo a tirania”, “Pela liberdade de educação”, “Pela liberdade de pensamento” e “Contra o nacional-sexualismo”.

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